segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A natureza e seus dons

Oioioiii galerinha tudo bem?!??!
hoje vamos falar sobre algumas das madeiras mais utilizadas na área de arquitetura e decoração de área externa e interna segue abaixo suas caracteristicas, espero que gostem
beijos e uma otima semana


Tatajuba
   
Características Gerais
O cerne de tatajuba apresenta-se amarelo logo após o corte da madeira, muitas vezes com faixas mais escuras depois da secagem a cor se torna amarela oliva e após a exposição à luz, transforma-se em marrom dourado. 0 alburno é estrito, nitidamente diferenciado do cerne e varia de amarelo pálido a branco amarelado. A madeira apresenta textura média, mostra desenho em estrias nas superfícies radiais, alto brilho nas superfícies longitudinais e possui grã geralmente entrecruzada. Quando seca ao ar, a madeira não tem cheiro nem sabor.
Preservação
Segundo a literatura citada o cerne de tatajuba apresenta elevada durabilidade com relação a sua resistência ao ataque de fungos que produzem apodrecimento `claro´ ou `escuro´ (`White-rot and brown-rot fungus´). Considera-se como baixa a resistência da madeira às intempéries; numerosas rachaduras aparecem quando a mesma é exposta sem um recobrimento protetor. Segundo testes preliminares de preservação, realizados no LPF, a madeira é classificada como difícil de ser preservada. Retenção média de 26.1 Kg/m3 e penetração parcial e periférica. A espécie foi tratada com uma solução a 2% de cobre-cromo-arsênio (CCA).
Trabalhabilidade
Os resultados de testes de trabalhabilidade, realizados no LPF, Brasilia, permitem classificar a madeira como fácil de ser trabalhada com todas as ferramentas manuais ou mecânicas, produzindo uma superfície uniforme após o acabamento. A literatura registra que a madeira, por ser semelhante em dureza a `hickory´ requer mais energia para ser trabalhada.
Uso final
Construção de barcos e navios (convés e assoalhamento,armação), carpintaria e construção (em geral), marcenaria e mobília, construção pesada, acabamento e ornamentação de interiores, ponte e construções marítima (acima d¿água), esportes e atletismo, ferramentas manuais


GUAJUVIRA


A guajuvira é uma árvore elegante, decídua, de folhas pequenas e floração decorativa. No paisagismo, quando plantada isolada, sem o sombreamento da mata, ela desenvolve-se com múltiplos caules, desde o solo. Seu crescimento é lento, característica comum a árvores com madeira de boa qualidade. A madeira da guajuvira é escura, densa, pesada, dura, mas apresenta elasticidade e é fácil de trabalhar. É também muito durável, podendo ficar exposta a intempéries e até mesmo submersa ou enterrada. Ela é aproveitada em construções, em vigas, moirões e no fabrico de cabos de ferramentas.


Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, úmido, enriquecido com matéria orgânica e irrigada regularmente por pelo menos um ano após o plantio no local definitivo. Não tolera solos secos ou encharcados. Frequentemente acometida por erva-de-passarinho. Multiplica-se por frutos(sementes), colhidos quando estiverem ficando amarronzados e semeados logo após a colheita. Germina em 15 a 20 dias.



HOVENIA





Descrição


É originária do Himalaia, China e Japão,Sudeste (São Paulo), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul), atingindo até 25 m de altura, com copa globosa e ampla. A casca é lisa a levemente fissurada, pardo-escura a cinza-escura. As folhas são simples, alternas, curto-pecioladas, ovadas, acuminadas, glabras na parte superior e ligeiramente pubescentes na parte inferior. As flores são hermafroditas, pequenas, branco-esverdeadas a creme e numerosas. Os frutos são pequenos, na forma de cápsula globosa seca com duas a quatro sementes, preso a um pedúnculo carnoso cor de canela com sabor doce e agradável. As sementes são alaranjadas ou avermelhadas quando recém colhidas, passando para marrom a preta com o tempo, sendo aproximadamente circulares. Possui propriedades medicinais, sendo utilizada na medicina caseira contra dores de dente. Os frutos extremamente doces são comestíveis. A madeira, ainda pouco explorada, é de excelente qualidade, podendo ser utilizada na construção civil, marcenaria, vigas, caibros, tábuas, assoalho, moirões, sendo usada na fabricação de móveis e laminados, além de servir como fonte de celulose para a indústria de papel.


Teca


Tectona grandis, também chamada comercialmente de teca ou djati, é uma madeira de densidade média 0,67 com marcantes características que a vocacionam para a construção naval, especialmente, no que diz respeito à durabilidade (devido a presença de óleosidade e sílica), coeficiente de retratabilidade baixo e relativa leveza, prestando-se, de forma insubstituível, para forro dos convés.


Devido à grande procura, especificamente para construção naval, a teca situa-se entre as madeiras prediletas para o reflorestamento, encontrando-se cultivos espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil, embora seja mais abundante na Índia, em Burma e na Indonésia. A madeira de pequeno diâmetro é largamente usada na edificação de construções rústicas, como vigamento, esteio ou madeiramento do telhado. Madeira nobre muito usada em soalhos, forros, decks, pisos, MÓVEIS FINOS, móveis externos, indústria náutica, molduras, painéis, varões de cortinas, utensílios, etc. Para a produção de móveis, especialmente cadeiras, que necessitam de constante deslocamento, a teca apresenta resistência e ao mesmo tempo leveza.

: A madeira é estável; praticamente não empena e se contrai muito pouco durante a secagem. A estabilidade permite que a teca (madeira) resista à variação de umidade no ambiente.


Eucalipto


Originário da Austrália e da Indonésia, o eucalipto é hoje uma das principais fontes de matéria-prima para produzir papel. Pertence ao gênero Eucalyptus, que reúne mais de 600 diferentes espécies. Em território brasileiro, o eucalipto encontrou ótimas condições de clima e solo para se desenvolver, com crescimento mais rápido que nos demais países e alto índice de produtividade.
A utilização do eucalipto no segmento papeleiro data do início do século XX, mas sua produção massiva, só ocorreu por volta de 1957. A partir da espécie se produz a celulose de fibra curta, usada na fabricação de guardanapos, papel higiênico, papéis para imprimir e escrever, entre outros itens.
Hoje, as florestas plantadas de eucalipto cobrem 4,8 milhões de hectares no Brasil segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF). Desse total, 1,8 milhão é cultivado pela indústria de celulose e papel, o que corresponde a 81,2% das florestas plantadas desse setor.
O eucalipto tem uso múltiplo. Além da produção de celulose, também é fonte de carvão vegetal para gerar energia e de madeira sólida usada em móveis, pisos, revestimentos e outras aplicações na construção civil.
No Brasil, o eucalipto leva aproximadamente sete anos até ser colhido e requer poucas ações do homem sobre o solo. Pode ser cultivado em terrenos de baixa fertilidade natural, embora não tolere solos rasos e excesso de água. Além disso, não exige muitos nutrientes e defensivos agrícolas em comparação com outras culturas.
Nas áreas manejadas, a espécie não causa impactos para a água do solo, pois suas raízes permanecem distantes do lençol freático. Nas florestas plantadas de eucalipto, a água da chuva chega com mais intensidade ao solo do que nas matas tropicais. Essas são mais densas e retêm maior volume de água nas copas das árvores, aumentando a perda de água pela evaporação, antes de a chuva atingir o solo. .
Introdução do eucalipto no Brasil – Os primeiros eucaliptos chegaram ao Brasil como planta ornamental em 1825, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em 1868, a espécie começou a ser plantada para a produção de lenha e formação de barreiras contra o vento, inicialmente no Estado do Rio Grande do Sul. Sua expansão ganhou impulso nos primeiros anos do século XX com o trabalho do primeiro brasileiro a se interessar pelo estudo e cultivo da planta: o silvicultor Edmundo Navarro de Andrade.
Na antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o cientista promoveu plantios de árvores para alimentar caldeiras das locomotivas e produzir dormentes, moirões e postes. Na época, foram introduzidas no Horto Florestal de Rio Claro (SP) as espécies de eucalipto cultivadas atualmente no País.
O plantio florestal do eucalipto é, hoje, uma importante atividade produtiva no Brasil, fonte de riqueza e desenvolvimento social, bem como de conservação ambient

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